dissolve a morte
no golpe terno e inexato: não-parto
chutando a fé dos degraus
expio o terror que me erode
as pontas dos dedos
as lentes
os arames armando
meus gestos
meu crime de gesso
dissolve liturgias
conflui oscila implode evade transborda
a língua negra da manhã
me amarga o café
.
2 comentários:
Dissolver nossas próprias liturgias costuma ser o trabalho mais árduo.
Parabéns pela poesia. ;-)
é, é foda.
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