não quero mais que brote do expurgo
totem forjado em farpa, ossos e refluxo
descarto espasmo, renego impulso
não quero que vaze da pele
não quero temperado em febre
ainda que conte minha estória
me faça dormir
quero que empedre
que cristalize no canto do olho
esculpida sem desculpas
nos mesmos cortes que talharam minhas palmas
sem buscar trauma
sem verter sangue
sem gritar “pule”
quero que coagule
.
Desesquecer
Há um mês