desliga-se assim
o viés da glória
e minha alma em pane
alma migratória
faz a última ronda nos cômodos
para libertar-se nos trilhos da noite
dos dias labirínticos
das vagas
das arenas
das dunas
dos cadáveres que se erguem das dunas
e quase desvelam-se em pó
num sopro de sal
e minha alma em pane
alma migratória
faz a última ronda nos cômodos
para libertar-se nos trilhos da noite
dos dias labirínticos
das vagas
das arenas
das dunas
dos cadáveres que se erguem das dunas
e quase desvelam-se em pó
num sopro de sal
este caderno é meu sudário
e não há credo nem castigo
não há gozo ou graça
não há mordaça
há tão somente
essa ironia
meu acaso
é uma moeda
de duas caras
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